tag:blogger.com,1999:blog-45362954517758534392024-03-12T20:38:17.832-07:00Anotações para A História Política do AmparoAnotações para A História Política do Amparo - Escrita pelo Dr José Eduardo Pimentel de Godoy.Unknownnoreply@blogger.comBlogger149125tag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-57406285674960899312012-01-22T09:00:00.004-08:002012-01-22T09:01:15.037-08:00AO LEITORAmparo é uma hoje uma cidade de médio porte e de escassa influência política. Mas nem sempre foi assim; no período que mediou entre 1870 e 1930 a cidade foi uma das mais prósperas do país e teve participação importante, às vezes até decisiva, na vida política do país. O café e a intensa atividade política da elite local deram a ela uma posição privilegiada nas últimas décadas do século XIX, junto com Campinas e Itu.<br /> Amparo foi um dos ninhos onde foram geradas a Abolição e a República. Dois presidentes do Estado aqui residiram e meia dúzia de deputados aqui nasceram ou viveram. <br /> A crise de 1929, que arruinou economicamente os cafeicultores, e a revolução de 1930, que destruiu seu poder político, levaram Amparo a uma posição muito mais modesta no cenário do Estado de São Paulo.<br /> Apesar disso, a vocação política de seu povo e até sua localização geográfica próxima à capital, de vez em quando a trazem de volta ao primeiro plano dos acontecimentos. Foi um grupo de amparenses, liderado por Antônio Andreta e Adib Feres Sad, que lançou a candidatura de Jânio Quadros ao governo do Estado. Ao lado disso, as fazendas do governador Carvalho Pinto e do deputado Herbert Levy foram palco de dezenas de reuniões políticas na década de 1950, trazendo ao Amparo figuras como o governador Carlos Lacerda, o Brigadeiro Eduardo Gomes, o Ministro Prado Kelly e inúmeros outros líderes nacionais.<br /> E convém lembrar que descendem de amparenses dois prefeitos da cidade São Paulo: Francisco Prestes Maia, este nascido aqui, e Wladimir de Toledo Piza, serrano, mas neto de amparense. <br /> Por isso, a idéia deste trabalho é descrever a vida política do município, centrando-a na sua Câmara Municipal, sem esquecer os demais ambientes que influíram na sua evolução.<br /> Este primeiro esboço abrange apenas o período do Império, mas se Deus nos der vida e saúde, pretendemos elaborar outros dois: um sobre a República Velha, abrangendo de 1889 a 1930, e outro que se estenderá até nossos dias. Dificuldades no acesso à documentação em poder da Secretaria Municipal de Cultura limitaram até agora o alcance deste trabalho. Esperamos que as coisas melhorem...Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-90682313847565343592012-01-22T09:00:00.003-08:002012-01-22T09:00:46.773-08:00ANOTAÇÕES PARA A HISTORIA POLÍTICA DO AMPAROANOTAÇÕES <br />PARA A HISTORIA POLÍTICA DO AMPAROUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-28461077451669646012012-01-22T09:00:00.001-08:002012-01-22T09:00:27.383-08:00PERÍODO IMPERIALPERÍODO IMPERIALUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-28029691731841067492012-01-22T08:59:00.003-08:002012-01-22T08:59:58.981-08:00INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-9189719741202512092012-01-22T08:59:00.001-08:002012-01-22T08:59:40.074-08:00I – Onças e Índios.A cidade do Amparo nasceu de uma pequena povoação iniciada em época indefinida, mas seguramente anterior a 1770, na margem do Camanducaia, à beira de um caminho que ligava a Estrada do Pau Cerne e o Vale do Paraíba ao “Caminhos dos Goiazes”, passando por Atibaia. Havia milênios que a região era habitada por onças e índios e nem mesmo os bandeirantes paulistas se estabeleceram nela; o relevo montanhoso e a floresta densa desestimulavam a colonização.<br /> A região passou a ser mais freqüentada no século XVIII. Uma forte e ainda mal estudada migração foi provocada pela construção do “Caminho Novo”, aberto por Garcia Rodrigues Paes, que ligou Minas Gerais ao Rio de Janeiro. Esse novo acesso ao mar deixou o Vale do Paraíba fora da rota dos mineradores e comerciantes que abasteciam Minas Gerais. Empobrecidos com a perda da freguesia, os valparaibanos se deslocaram em busca de novos eldorados, a partir das primeiras décadas do século XVIII.<br /> A Estrada do Pau Cerne, que ligava Jacareí a Jundiaí, onde se iniciava a rota para Goiás, foi a saída natural para esses migrantes. Entretanto, em Atibaia, um antigo caminho, provavelmente um “peabiru” indígena, encurtava o trajeto, levando diretamente a Mogi do Campo, hoje Mogi-Guaçu, bem adiante no rumo de Goiás. Esse caminho passava pelas montanhas da Mantiqueira e atravessava o Camanducaia exatamente onde hoje está situada a Praça Jorge Pires de Godoy.<br /> Ao longo dessa via foram se instalando moradores esparsos, mas já em 1768 o Morgado de Mateus, governador da Capitania de São Paulo, se queixava ao governo português de que nela havia lugares, como o “Retiro do Camanducaia”, onde o nome e a própria existência do rei eram desconhecidos do povo.<br /> Porém, uma boa parte dos migrantes que deixaram o Vale do Paraíba não chegou a Goiás; estabeleceu-se em dois lugarejos ao longo do caminho das minas, dando origem às atuais cidades de Mogi-Guaçu e Mogi-Mirim.<br /> Ao mesmo tempo, uma estrada entre São Paulo e Ouro Preto fora construída, passando por Bragança, então chamada de Jaguari, gerando um rápido povoamento de suas margens. Terras férteis, embora montanhosas, criaram em Bragança uma nova fronteira agrícola, passou a se mover para o norte, invadindo o território onde mais tarde se situou o município de Amparo.<br /> Os mogianos, por sua vez, se deslocavam para sudeste, colonizando a Ressaca, hoje Santo Antônio da Posse, e alcançando os nossos atuais bairros de Pantaleão, Brumado e Duas Pontes. Neste último já penetrava também um bragantino, Felipe Pires de Ávila, que se estabelecera no Cascalho, bairro que deu origem a Pedreira.<br /> Já na virada do século XVIII para o XIX os bragantinos se instalaram em grande número na Vargem Grande e no vale do Camanducaia, a montante dos Feixos, bloqueando pacificamente o avanço dos mogianos.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-91096959432331888902012-01-22T08:58:00.004-08:002012-01-22T08:59:12.647-08:00II – Uma CapelaAssim, logo que se formou um núcleo populacional mais denso, provavelmente nos primeiros anos do século XIX, uma capela foi erigida às margens do Camanducaia e um pequeno vilarejo se formou. Uma inundação, por volta de 1815, obrigou a mudança da capela para a encosta, em terreno doado por João Bueno da Cunha, onde hoje se ergue a majestosa Catedral de Nossa Senhora do Amparo.<br /> A esta altura é preciso que ressaltar que os proprietários bragantinos, que se instalaram na Vargem Grande e ao longo do Camanducaia, pertenciam à elite política da vila de Bragança, quase todos tendo ocupado cargos de vereador ou de juiz ordinário. <br /> Ao mesmo tempo, sesmarias concedidas ao norte do Camanducaia, a Pedro Nunes e Silveira Franco, e a ocupação por posseiros (vários lugares no município tem o nome de “posse”), completaram o desbravamento da região. Isso atraiu levas de migrantes vindas de Bragança, Atibaia e Nazaré, aumentando rapidamente a densidade demográfica.<br /> Em 1829 já havia uma população de três mil almas, espalhadas pelos sítios e fazendas dos vales do Camanducaia e do Jaguari. Alguns latifundiários e titulares de sesmarias já se destacavam pelo prestígio que a extensão de suas propriedades lhes dava: Felipe Pires de Ávila, na margem do Jaguari, onde seus descendentes fundaram Pedreira, Francisco da Silveira Franco e o ajudante Pedro Nunes, com sesmarias ao norte do Camanducaia, Francisco Xavier dos Passos e seus familiares, donos de vastas áreas a oeste da capela primitiva, que se estendiam até Duas Pontes, e Pantaleão Pedroso da Cunha, que deu nome ao bairro. <br /> Em 1829 um ativo sacerdote, o Padre Roque de Sousa Freire, pertencente a uma família rica do Vale do Paraíba, se entusiasmou com nascente povoação e comandou um movimento pela ereção de uma capela curada no lugar (as capelas curadas eram sedes de distrito, o que daria a Amparo sua primeira estrutura administrativa). A 8 de abril desse ano foi expedida a competente provisão do Bispado e o Padre Roque foi nomeado primeiro cura da Capela de Nossa Senhora do Amparo.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-45156297724255876212012-01-22T08:58:00.003-08:002012-01-22T08:58:51.910-08:00III – Uma Capela CuradaO distrito das capelas curadas se denominava “Aplicação” e era essencialmente uma divisão eclesiástica.<br />Entretanto, já importava em importantes conseqüências administrativas: o aglomerado urbano deveria obedecer aos códigos de posturas do município (no nosso caso, Bragança) e eram nomeadas os primeiros funcionários públicos, um fiscal e seu escrivão, além de um arruador.<br /> Não havia atividade política formal, pois esta se desenrolava em Bragança, sede do município, mas certamente havia eleitores que votavam nas eleições municipais, tanto que Felipe Pires de Ávila foi eleito vereador em Bragança.<br />Alguns indícios mostram, porém, que as divisões ideológicas já se manifestavam. O verso da primeira folha do precioso livro de arruamentos, já em frangalhos na época em que a consultei e hoje desaparecida, registra uma multa aplicada a Francisco da Silveira Franco e Francisco Xavier dos Passos, patriarcas da cidade e conhecidos liberais, por dispararem tiros em comemoração a uma festa em 1830. Só podemos atribuir esse rigor do fiscal a uma provável discórdia política... <br /> Mas em 1832 já encontramos notícia de um Antônio de Oliveira Matozinho, delegado em Amparo da Sociedade Defensora da Liberdade e Independência Nacional. Essa agremiação representava a corrente dos liberais moderados, da qual um dos chefes era o Padre Diogo Antônio Feijó, ministro da Justiça e depois regente do Império. <br /> Em 1839 nova alteração no “status” do lugarejo: a Capela Curada torna-se Freguesia. Isso importa na criação de um Juizado de Paz, com dois juízes eleitos pela população local. Ora, eleições significam vencedores e vencidos, candidatos eleitos e candidatos derrotados... Nada melhor para acender disputas locais e criar facções políticas. <br /> Ao que parece, é nessa época que se cria também o cargo de Delegado de Polícia, de nomeação do governo da província. Num lugarejo onde décadas antes sequer se sabia da existência do Rei, a presença de uma autoridade policial deve ter sido recebida com profunda desconfiança e gerado temores dos eventuais oposicionistas. Pior ainda, logo depois os liberais são afastados do poder e o cargo de delegado passou a ser ocupado pelo conservador Capitão Salvador de Godoy Moreira, homem rigoroso e autoritário. <br />As conseqüências disso logo se fariam perigosas.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-52960781047978585882012-01-22T08:58:00.001-08:002012-01-22T08:58:30.335-08:00IV – A Revolução dos CintrasOs liberais apeados do poder na província não se conformaram com a nomeação do Marquês de Monte Alegre para o governo de São Paulo. O mais exaltado era exatamente o Padre Diogo Antônio Feijó, que combatera com mão de ferro as revoluções e motins que se seguiram à queda do Imperador D. Pedro I. Aliado a Feijó estava o prestigioso chefe liberal de Sorocaba, Rafael Tobias de Aguiar, que se casara com a antiga favorita do Imperador, a Marquesa de Santos. <br /> A conspiração liberal começou já com a intenção de derrubar o presidente da província pelas armas. A 17 de maio de 1842 a revolta pipocou no Vale do Paraíba, em Sorocaba, Campinas e outros lugares. <br /> Em Amparo, nessa época, as famílias Silveira Franco e Cintra lideravam o Partido Liberal, enquanto os conservadores se agrupavam em torno do Capitão Salvador de Godoy Moreira. O Padre Feijó tinha muita esperança nos liberais amparenses, chegando a escrever artigos ameaçando o comandante das tropas imperiais, o então Barão de Caxias, com o avanço de uma coluna de Amparo contra São Paulo.<br />José Manuel Cintra, o Major José Jacinto de Araújo Cintra e outros seus parentes, os Silveira Franco e parentes e mais agregados e partidários se reuniram na fazenda de Joaquim Cintra da Silveira (mais tarde Barão Cintra), no dia 5 de junho. Seu objetivo era atacar o Amparo e depois tomar Bragança e Atibaia, para se reunir com as tropas de Rafael Tobias de Aguiar e enfrentar os legalistas do Barão de Caxias. Entretanto, uma tropa vinda de Mogi-Mirim, certamente arregimentada pelo Padre Ramalho, chefe conservador daquela vila, atacou a fazenda e dispersou os liberais. Parte deles se escondeu nas matas, mas um grupo de 40 cavaleiros, sob comando de José Manuel Cintra. atravessou Amparo de madrugada, dirigindo-se para Atibaia, onde todos se refugiaram. <br /> O delegado Godoy Moreira não perdeu tempo e instalou um inquérito, ao mesmo tempo em que efetuava algumas prisões de liberais. A Revolução Liberal foi derrotada, Feijó preso, Rafael Tobias fugiu para o Sul, mas uma anistia acabou por pacificar os ânimos. <br /> O episódio, denominado em alguns documentos da época de “Revolução dos Cintras”, marcou o primeiro choque político em terras amparenses e definiu a divisão entre liberais e conservadores: Silveiras e Cintras de um lado, de outro, os Godoys Moreira e Cordeiros. Entre os dois grupos havia relações de parentesco, pelo que a disputa se amenizava um pouco.<br /> Enquanto isso, um novo fator estava surgindo na região: uma intensa migração de lavradores campineiros, de médio e grande poder econômico, estava ocorrendo desde o início da década de 1840; vinham atraídos pelo baixo preço das terras e pela suas vantagens no cultivo do café. Durante os noventa anos seguintes esse fato iria influir decisivamente na política amparense. Campineiros e seus descendentes dominariam a política local a maior parte do tempo até 1930. <br /> De qualquer forma, o palco estava armado para uma longa rivalidade eleitoral, tão logo se alcançasse a autonomia municipal.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-18122323270787610062012-01-22T08:57:00.000-08:002012-01-22T08:58:02.265-08:00V – Vila, enfim...A 14 de março de 1857 foi aprovado o projeto n. 14, do deputado Dr. Joaquim Pinto Porto, elevando a Freguesia de Amparo à categoria de vila; estava criado o nosso município. O Dr. Pinto Porto fora juiz de direito em Bragança, mas era gaúcho de Candelária-RS, formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. É provável que advogados de Amparo tenham mantido entendimentos com esse parlamentar, convencendo-o a apresentar o projeto. <br /> A Câmara Municipal de Amparo, porém, só foi instalada em novembro desse ano. Seu primeiro presidente foi o Dr. Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda, santista, advogado e fazendeiro em Amparo, sendo lícito crer que ele foi um dos que participaram dos entendimentos para a criação do município. <br /> Conservadores e liberais dividiram os cargos de vereador da primeira legislatura. Não conseguimos ter acesso aos dados dessa eleição, mas acreditamos que tenha havido uma chapa única comum aos dois partidos, pois vivia-se no plano nacional a “grande conciliação” do Marquês de Paranaguá.<br /> Entretanto, a paz política, como se verá à frente, pouco durou. Daí por diante valeria mais quem tivesse votos...<br /> E as coisas se complicaram a partir da década de 1870, quando um novo partido, o Republicano, passou a concorrer nas eleições.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-47152832493456810162012-01-22T08:56:00.002-08:002012-01-22T08:57:25.023-08:00VI - As Câmaras MunicipaisAs Câmaras Municipais são uma instituição ibérica que remonta a épocas anteriores à fundação do Reino de Portugal, ou seja, já existiam antes de 1140. Sua função era administrar os municípios e distribuir justiça nas pequenas causas. <br /> Trinta anos depois da descoberta do Brasil aqui se instalou a primeira câmara em São Vicente. Logo, em cada capitania passou a haver pelo menos uma câmara; nos séculos seguintes elas se multiplicaram e chegaram a muitas dezenas (ou, talvez, a algumas poucas centenas). Eram compostas em geral por dois juízes ordinários, dois vereadores e um procurador, este encarregado de executar as deliberações da câmara. Eram eleitos trienalmente pelos “homens bons”, cidadãos que, sem título de nobreza, detinham prestígio e algum poder econômico na comunidade. A presidência das sessões cabia ao juiz mais velho.<br /> Algumas câmaras tiveram papel importante na História do Brasil, como a de São Paulo, que fazia a guerra aos índios e aos castelhanos, sem respeitar as ordens do rei, e as de Salvador e do Rio de Janeiro, capitais da colônia.<br /> A Independência resultou numa perda de poder pelas<br />câmaras, sendo-lhes retirada a atribuição jurisdicional, que passou para os juízes de paz, bem como a autonomia legislativa, que ficou subordinada às assembléias provinciais. Os procuradores passaram a ser empregados da câmara, nomeados por estas. <br /> Mas foram mantidas a eleição popular para a vereança e as atribuições administrativas. O número de vereadores variava entre sete, para as vilas, e nove, para as cidades. Os votantes passavam por um processo de “qualificação” prévia, para verificar se tinham a renda mínima exigida por lei e se não estavam incursos nalguma incompatibilidade legal. A presidência da câmara era ocupada pelo vereador mais votado, mas a partir de 1883 passou a haver eleição para o cargo.<br /> A proclamação da República importou na dissolução das câmaras e na sua substituição por “conselhos de intendentes”, mas a inovação pouco durou e as câmaras foram restabelecidas ainda no século XIX. <br /> A despeito da criação do cargo de prefeito, que retirou das câmaras as atribuições administrativas, foram elas sempre o palco em que se desenvolveu a política municipal. No Amparo não foi diferente... <br /> Não se pense que os velhos políticos do século XIX não deixaram descendentes com essa vocação. Basta lembrar que Rogério Cataneses, presidente da câmara em 2011, descende do Capitão Salvador de Godoy Moreira, que o Prefeito Raul Fagundes era neto do vereador Antônio de Godoy Moreira, que o Prefeito João Cintra e os vereadores Raul Cintra e José Fernando Cintra descendem dos revolucionários de 1842 e que Carlos de Campos, filho de Bernardino de Campos, foi governador de São Paulo já no século XX. <br /> Há que se ressaltar finalmente que, apesar de ferozes disputas eleitorais e do acirramento de ânimos em vários períodos de sua história, a política amparense não registra<br />nenhum homicídio ou sequer tentativa que macule sua reputação. Pelo contrário, geralmente, as várias facções conseguiram conviver de modo civilizado e os ódios e paixões acabam sepultados pelo tempo.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-76226045578052720492012-01-22T08:56:00.001-08:002012-01-22T08:56:55.059-08:00NOSSOS PRIMEIROS VEREADORESNOSSOS PRIMEIROS VEREADORESUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-9579692818280830822012-01-22T08:55:00.002-08:002012-01-22T08:56:02.784-08:00PRIMEIRA LEGISLATURA - 1857/1861<br /><br /> Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda.<br /> Manuel Fernandes Palhares de Andrade Antonio José Alves Cordeiro<br /> Antonio de Godoy Moreira<br /> José Gomes Barbosa<br /> Antonio Rodrigues da Silva Francisco Dias Aranha. <br /><br /> Nossa primeira câmara municipal, com mandato de 1857 a 1861, era composta de vereadores eleitos pela população da vila de Amparo num período de tranquilidade política nacional. Vivia-se a grande conciliação defendida pelo Marquês de Paranaguá, Honório Hermeto Carneiro Leão, que juntou conservadores e liberais no governo do Império.<br /> A Câmara Municipal da Vila do Amparo foi instalada em 14 de novembro de 1857, realizando-se a sessão na casa do suplente de vereador Antônio José de Oliveira, por não haver prédio destinado a ser sua sede. (EFA, 135, 180 e 187, 196, e 198). Ainda nessa legislatura foi adquirida uma casa para servir de “cadeia e casa da câmara”.<br /> A câmara eleita em 1857 apresenta algumas peculiaridades interessantes. Não só era composta quase integralmente por fazendeiros, como era habitual na época, mas era dividida em dois segmentos distintos, um representando os clãs locais, outro composto de cidadãos originários de Campinas, ou a ela ligados.<br /> O clã Godoy Moreira, de Pedreira e a poderosa família Pedroso da Cunha estavam presentes com Antônio de Godoy Moreira e Antônio José Alves Cordeiro (embora este também fosse um adventício, vindo de Campinas); e o grupo Xavier dos Passos/Siqueira Cardoso, era representado por José Gomes Barbosa, enquanto a família Silveira Franco era ligada por casamentos também a Alves Cordeiro. <br /> Já o grupo estranho à terra contava com Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda, de Santos, Francisco Dias Aranha, Antônio Rodrigues da Silva (casado com campineira), e Palhares de Andrade, que eram gente de Campinas. <br /> Conservadores com certeza eram Godoy Moreira e Alves Cordeiro; liberais, Palhares de Andrade e Dias Aranha. Os outros ainda precisam de maiores pesquisas para identificar sua cor política, mas é provável que Gomes Barbosa e Moura Lacerda fossem liberais.<br /> Em outubro de 1858 a Câmara sofreu uma grave perda, com a renúncia do seu Presidente Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda, que, premido por dificuldades financeiras, mudou-se do município. Esse fato traumatizou a câmara porque Moura Lacerda, além de muito estimado, era o único com formação universitária e com experiência parlamentar, pois fora vereador em Campinas. <br /> A Presidência foi assumida então pelo vereador Manuel Fernandes Palhares de Andrade, que se manteve até o final da legislatura. Outro vereador, Francisco Dias Aranha, também faleceu no exercício do mandato, sendo substituído por um suplente.<br /> Foi um período de paz política também em Amparo. As atas da câmara não mostram grandes divergências. Afinal, todos eram fazendeiros, donos de escravos e estavam interessados no progresso da jovem vila. Longe iam os dias agitados da Revolução Liberal de 1842, quando os Silveira Franco e os Cintra ameaçavam tomar o Amparo, defendido pelos Godoy Moreira, e avançar sobre São Paulo, para tentar derrotar Caxias. <br /> Os problemas mais frequentes eram os formigueiros, que ameaçavam a segurança das construções e devastavam as hortas dos quintais, os cães vadios soltos pelas ruas, e a conservação das estradas municipais. Havia também os assuntos burocráticos de rotina: a nomeação e demissão de funcionários, a concessão de licença para comerciantes, a aferição de pesos e medidas, a cobrança de impostos, compra de móveis e ferramentas, o julgamento de multas, etc. <br /> Alguns problemas maiores tiveram que ser enfrentados: a Câmara foi obrigada a se socorrer de particulares para adquirir um prédio para sediá-la, condição imposta por lei para que fosse desligada do Termo de Bragança. Uma casa foi adquirida no antigo rocio da vila, hoje Praça Jorge Pires de Godoy, que ainda guarda por isso o nome popular de “Largo da Cadeia Velha”.<br /> Outra grande realização foi a abertura de uma estrada que ligasse Amparo a Belém de Jundiaí, hoje Itatiba, abrangendo inclusive a construção de uma ponte sobre o Rio Jaguari. A câmara acabou por comprar a ponte e a estrada particular de Manuel Alves Cardoso. Outras pontes nas estradas para Campinas e para Serra Negra foram construídas ou reparadas.<br /> Funcionários eram poucos: além do procurador, havia o fiscal, o secretário, o arruador, o escrivão deste, o aferidor e mais alguns trabalhadores avulsos. As obras eram feitas por empreiteiros, mediante licitação (“concurso” na linguagem da época).<br /> Atritos e incidentes foram poucos. A Câmara teve que resolver uma pendência entre os professores públicos José Lourenço Gomes e Antônio Bernardes da Silva, que se acusavam reciprocamente de incompetentes. E houve alguns arrufos com o Vigário e com o Vereador Martins.<br /> Assim, a paz reinou na década de 1850, mesmo porque o café já pagava as contas...Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-55004451854680801132012-01-22T08:55:00.001-08:002012-01-22T08:55:37.659-08:00TRAÇOS BIOGRÁFICOS DOS VEREADORESTRAÇOS BIOGRÁFICOS DOS VEREADORESUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-90052266430267243522012-01-22T08:54:00.002-08:002012-01-22T08:55:18.825-08:00JOAQUIM MARIANO GALVÃO DE MOURA LACERDAA família Galvão de Moura Lacerda teve origem em Santos com o capitão de infantaria daquela praça José Galvão de Moura e Lacerda, moço fidalgo, natural de Lisboa, filho de Leandro Galvão de Oliveira e Araújo, de Leiria, e de Catarina Josefa de Moura Feyo, de Lisboa. Foi casado com Maria Leme de Araújo, filha de Timóteo Corrêa de Góes, provedor da alfândega de Santos, e de Maria Leme das Neves. Tiveram (SL, 7:194;201):<br /> 1 - José Pedro Galvão de Moura e Lacerda, nascido em Santos em 1746, foi militar de brilhante carreira, chegando a brigadeiro. Casou em 1771 com Gertrudes Teresa de Oliveira Montes, filha do tenente José Rodrigues Pereira e de Ana de Oliveira Montes, e foram pais de: <br /> 1.1 - Marechal de Campo Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda, fidalgo da casa imperial, casado com Joana Emília Veloso de Oliveira, filha do Desembargador Antônio Rodrigues Veloso de Oliveira e de Teresa Emília. Tiveram desse consórcio:<br /> 1.1.1 - Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda, bacharel em direito pela faculdade de São Paulo, turma de 1843-1847, foi fazendeiro, vereador e primeiro presidente da câmara municipal de Amparo, a partir de 1857. (Livro de Atas de Bragança, 1855 a 1860, fls 78). Nesse ano exercia as funções de Juiz de Paz. Advogou no Amparo e foi um dos pioneiros da contratação de imigrantes, tendo organizado a Colônia São Joaquim. Havia sido vereador em Campinas, empossado em 7 de janeiro de 1853 (Jolumá Brito, História da Cidade de Campinas, 17:157).<br /> Não completou o mandato de vereador em Amparo, afastando-se em outubro de 1858 em razão de problemas particulares (teria passado por graves dificuldades financeiras, tendo que ceder seus bens aos credores). Joaquim Mariano mudou-se para a Capital e depois para Campinas, mas mais tarde retornou a Amparo e aqui advogava já em 1878.(atas, 3:350 e 4:25 e 27 – Almanak de 1873, 338). Havia mesmo fixado novamente residência em Amparo, tanto que em 15/3/1880 o Dr. Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda pediu o “alívio de multa por não capinar a frente da casa onde reside” – o Fiscal informou que o aviso dessa obrigação “foi publicado pelo Porteiro da Câmara por edital, por três vezes em dias santificados na porta da Matriz e afixado no lugar de costume”. (Atas, 4:27)<br /> Em 28/5/1877, a Câmara Municipal ao “tratar-se dos preparativos para recepção dos distintos hóspedes Imperiais nesta cidade por todo o mês de Junho”, decidiu entrar em “combinação com os cidadãos Comendador Joaquim Pinto de Araújo Cintra, Comendador Zeferino da Costa Guimarães, Dr. Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda”. (Atas,3:323)<br /> O Dr. Galvão de Moura Lacerda foi casado com Maria do Céu de Carvalho, de quem teve: <br /> 1.1.1.1 - Joana Isabel Urioste, casada com o Dr. Bráulio Timóteo Urioste, advogado em Bragança; com geração.<br /> 1.1.1.2 - Brígida Galvão de Moura Lacerda, professora pública em Sorocaba, casada com Antônio Vieira Branco; sem geração. Em 1880 ela morava já há três anos em Amparo e precisava de um “atestado de estrita moralidade”, para se matricular na Escola Normal. (Atas, 4:36)<br /> 1.1.1.3 - Francisca de Paula Galvão de Moura Lacerda, casada com Joaquim de Azevedo, bancário em Santos;<br /> 1.1.1.4 - Joaquim Mariano Galvão, casado com Inês Las Casas, natural de Campinas; com geração.<br /> 1.1.1.5 - José Pedro Galvão de Moura Lacerda, professor normalista, casado; sem geração.<br /> 1.1.1.6 - Antônio Mariano Galvão de Moura Lacerda, professor normalista, casado com Maria do Carmo; com geração.<br /> 1.1.1.7 - João Batista Galvão de Moura Lacerda, casado com Brasiliza Abelardo de Brito; com geração.<br /> 1.1.1.8 - Luís Galvão de Moura Lacerda, professor público, casado com Maria do Carmo Las Casas.<br /> 1.1.1.9 - Benedito Galvão de Moura Lacerda, solteiro.<br /> 1.1.1.10 - Ana Galvão de Moura Lacerda, casada com seu primo Ernesto Galvão de Moura Lacerda.<br /> 1.1.1.11 - Carolina Galvão de Moura Lacerda, casada com José Ortiz.<br /> 1.1.1.12 - Maria da Glória Galvão de Moura Lacerda, solteira.<br /> 1.1.1.13 - Francisco Xavier Galvão de Moura Lacerda, casado com Isaura da Silva Teles Rudge.<br /> 1.1.1.14 - Maria do Carmo Galvão de Moura Lacerda, casada com Luís Las-Casas dos Santos Sousa. <br /> 1.1.2 - Júlio Mariano Galvão de Moura Lacerda, casado com Carolina Botelho de Carvalho, com geração.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-69946622051368236012012-01-22T08:54:00.001-08:002012-01-22T08:54:49.275-08:00MANUEL FERNANDES PALHARES DE ANDRADEO fazendeiro Manuel Fernandes Palhares de Andrade (mencionado por Silva Leme, 9:85 nota), possuía terras no bairro da Cruz Coberta em 1856 (RPT,319), terras essas que ainda hoje são conhecidas pelo nome de "bairro do Palhares". Ainda segundo Silva Leme, 4:91 nota, Manuel Fernandes Palhares teria participado do célebre combate de "Venda Grande", nos arredores de Campinas, onde Caxias derrotou os rebeldes liberais em 1842. Também teria participado desse combate, ao lado dos liberais, Manuel Silvestre da Cunha Martins, de família amparense.<br /> Nessa época Manuel Fernandes Palhares de Andrade residia certamente em Campinas, pois lá era vereador eleito em 1846. (Jolumá Brito, História da Cidade de Campinas, 17:142) <br />Manuel Fernandes Palhares de Andrade foi vereador na primeira legislatura da Câmara Municipal de Amparo, de 1857 a 1861. Assumiu a Presidência da Câmara em 1858 e nela se manteve até o final do mandato, em razão da renúncia do Dr. Galvão de Moura Lacerda.<br /> Em 1869 foi eleito Juiz de Paz, com 246 votos (Atas, 2:76/77v). Em 1872 Palhares reclamou contra a posse do Dr. Francisco Antônio de Araújo no cargo de Juiz de Paz, que cabia a ele Palhares, por ser o 4º Juiz de Paz e lhe caber suceder ao finado Luís Pinto de Sousa Aranha. (Atas,3:87)<br /> Em 1873 ocorreu “embargo à calçada da casa de Manuel Fernandes Palhares de Andrade, por estar fora do alinhamento”. (Atas,3:178)<br /> Manuel Fernandes Palhares de Andrade foi um dos maçons que outorgaram procuração em 4/3/1875 ao Conselheiro Joaquim Saldanha Marinho para protestar contra a bula papal que excomungava os maçons. Apesar disso, Palhares de Andrade não consta entre os fundadores da Loja Maçônica Trabalho.<br /> Segundo Silva Leme, Manuel Palhares de Andrade foi casado em São Paulo com Teresa Maria de Jesus Pupo, de Iguape, filha do Sargento-mor Bento Pupo de Moraes e de Joaquina Maria de Mendonça. Manuel e Teresa Maria tiveram:<br /> 1 - José Palhares, casado<br /> 2 - Manuel Palhares, casado com Constança Valeriana Soares.<br /> 3 - N......, falecida menor. <br /> Presumimos que Manuel Fernandes Palhares de Andrade tenha sido filho do Tenente José Palhares de Andrade, já falecido em 1845, mas ainda vivo em 1837, quando testemunhou um casamento em Serra Negra, e em 1838, quando batizou a filha Claura; foi casado com Joaquina Ortiz Palhares, de quem teve as filhas:<br /> 1 - Maria Francisca Palhares, casada em 1845 no Amparo com Manuel de Andrade Vilares, natural da cidade do Porto, filho de Manuel Antônio de Andrade Vilares e de Maria Cândida de Jesus; teve:<br />1.1 - Carolina de Andrade Vilares, natural de Santana, província de São Paulo, casada em 1865 no Amparo com José Francisco de Sales Rosa, natural de Bragança, filho de Manuel Franco e Gertrudes Maria;<br /> 2 - Manuela Francisca Palhares, casada em 1846 no Amparo com Francisco Antônio Ribeiro, natural de Guimarães, Arcebispado de Braga, Portugal, filho de Francisco Ribeiro Guimarães e de Maria Joaquina de Jesus; <br /> 3 - Claura, batizada no Amparo em 1838;<br /> 4 - Gertrudes Miquelina Palhares de Andrade, casou em 1851 com José Antônio Rodrigues, portuguës, filho de Manuel José Rodrigues e de Ana de Cerqueira.<br /> 5 - Claudina Joaquina Palhares, casada no Amparo em 1852 com José Borges de Almeida, filho de Antonio Borges de Almeida e de Rita Gonçalves dos Reis.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-51102749317745909582012-01-22T08:53:00.002-08:002012-01-22T08:54:15.493-08:00ANTÔNIO RODRIGUES DA SILVAAntônio Rodrigues da Silva foi vereador na primeira legislatura da câmara municipal de Amparo, iniciada em 1857. (Atas da Câmara de Amparo, 1). Voltou à câmara em 1861 como suplente juramentado para substituir eventualmente vereadores faltosos.. <br /> Ocupou outros cargos públicos. Em 24/12/1862 e 8/10/1866 foi nomeado suplente de Juiz Municipal e de Órfãos. (Atas, 1:122v/123 e 2:24v/25). Em 7/10/1868 foi declarado suplente de Juiz de Paz, mas com a expressiva votação de 119 votos. Nessa ocasião foi qualificado como lavrador. (Atas, 2:76/77v). Em 26/12/1870 foi novamente nomeado suplente de Juiz Municipal. (Atas,3:4)<br />Em 1/8/1871, com o falecimento de Luís Pinto de Sousa Aranha, 2º Juiz de Paz, ocorre a convocação de Antônio Rodrigues da Silva, suplente mais votado. (Atas, 3:54). Antônio Rodrigues da Silva comunica na ocasião que seu estado de saúde o impede de tomar posse do cargo de Juiz de Paz; a Câmara convoca então o segundo suplente mais votado, Dr. Francisco Antônio de Araújo, para preencher a vaga, que fora aberta com o falecimento de Luís Pinto de Sousa Aranha.(Atas,3:57) <br /> A despeito de seu estado de saúde voltou a ser lembrado na política; em 14/4/1873 entre os suplentes dos vereadores eleitos para o quatrienio 1873/1877 constava Antônio Rodrigues da Silva. (Atas,3:147) <br /> Em 4/5/1874, tendo sido aprovado pela Assembléia Provincial o Regulamento para Arrecadação do Imposto para as Obras da Matriz, houve a nomeação da Junta de Lançamento desse tributo. Foram propostos: Tenente-Coronel José Lourenço Gomes, José Manuel Cintra, Antônio Joaquim da Cunha Pantaleão, Antônio Rodrigues da Silva e Antônio Pedro Xavier. (Atas,3:212) <br />Em 28/5/1877, ao “tratar-se dos preparativos para recepção dos distintos hóspedes Imperiais nesta cidade por todo o mês de Junho”, a Câmara deliberou “nomear em cada bairro uma pessoa para os ajudarem, sendo os nomeados: Capitão Antônio Pedro de Godoy Moreira, José Pedro do Nascimento, Antônio Rodrigues da Silva, e outros”. (Atas,3:323) <br /> Antônio Rodrigues da Silva, viúvo de Manuela Maria do Espírito Santo, casou no Amparo em 1873 com Senhorinha Maria de Jesus, natural de Campinas, filha de Camilo Corrëa da Silva e Josefa Martins. (CA-6:60). Não encontramos geração de nenhum desses casamentos. <br /> Foi homem abastado. Antônio Rodrigues da Silva era dono de um sítio de 200 alqueire de terras, plantadas de milho, confrontando com Manuel Palhares. Esse sítio fora adquirido em 1853 "por herança de seu antecessor Francisco de Sousa"(sic). Antecessor, no caso, significa primeiro marido de sua mulher.<br /> No Livro de Posturas de Amparo (PO,55) consta que ele construiu um prédio na Rua Direita, mais tarde Rua 13 de Maio, n. 150, onde residiu meu avô Artur Alves de Godoy e depois meu pai Nelson Alves de Godoy. Passei ali boa parte de minha vida. Hoje, demolido o casarão, um prédio moderno sedia a Casa Bahia. Segundo meu pai e outros parentes, Antônio Rodrigues da Silva teria sido quem emprestou cinco contos de réis a meu bisavô João Aleixo de Godoy, quando este, que perdera tudo na crise do algodão, inclusive seu sítio no bairro do Carretão, em Itatiba, veio procurar um emprego de administrador de fazenda no Amparo. Antônio Rodrigues não só lhe emprestou o dinheiro, mas o estimulou a comprar a fazenda Pedra Branca e a plantar café. Segundo meu pai, Antônio Rodrigues da Silva era mulato, segundo outros parentes era português. De qualquer modo, seremos sempre gratos a ele. (IP) <br /> Essa casa da Rua 13 de Maio, então Rua Direita, já existia em 6/2/1871, quando, ao se tratar do nivelamento na saída da Rua Direita, houve a desapropriação de terrenos de José Silveira Franco, João Bokiler e Firmino Pires Cardoso, por compra particular, afim de dar à Rua Direita a largura de 60 palmos desde “a casa de Antônio Rodrigues da Silva até a casa do Alferes Rodrigues, última casa da mesma rua”. (Atas, 3:18). Mas ele foi dono também de uma casa vizinha: <br />na ata da sessão de 10/6/1876 a Câmara apreciou um requerimento de Antônio Rodrigues da Silva para o “alinhamento para construção de uma casa sita na esquina da Rua Direita e da Itororó”. (Atas,3:282 e 289). <br />Antônio Rodrigues da Silva comprou em 28/2/1876 de Daniel de Oliveira Preto e outros todos os bens deixados pela finada Florência Maria de Oliveira, constituídos por terras no bairro do Sertãozinha. (1º of. 35:146v)<br /> Antônio Rodrigues também teve terras nas proximidades da atual Arcadas, vizinhas à uma propriedade de Albino Alves do Amaral, pois em 19/2/1877 ambos pediram a<br />desapropriação de terreno para “abertura de um caminho que do bairro dos peticionários vai à estação de Coqueiros” (Atas,3:309). E em 1/6/1877 houve um requerimento de Albino Alves do Amaral e Antônio Rodrigues da Silva pedindo engenheiro para traçar estrada que ligue a Estação de Coqueiros ao bairro dos suplicantes. (Atas, 3:326)Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-55572750350354257462012-01-22T08:53:00.001-08:002012-01-22T08:53:50.679-08:00FRANCISCO DIAS ARANHAFrancisco Dias Aranha era filho do Alferes João Dias Aranha de Quadros, que foi casado em Campinas com Ana Cândida do Amaral, filha do Capitão Francisco de Paula Camargo e sua primeira mulher Petronilha Clara Rodrigues do Amaral (SL, 4:220 e 1:238). Francisco Dias Aranha era irmão de Luís Augusto Dias Aranha, morador em Itu. Conforme Jolumá Brito, Francisco e Luís participaram do combate de Venda Grande em 1842, do lado dos rebeldes liberais. Francisco Dias Aranha foi vereador na primeira legislatura da câmara municipal de Amparo, iniciada em 1857, mas morreu antes de completar o mandato. Francisco Dias Aranha casou com Maria Angélica de Moraes, que morava em Amparo em 1859, quando casou em segundas núpcias com João Francisco Leme, filho de Francisco Antônio Leme e de Maria da Silveira Franco (CA-5:3). Francisco Dias Aranha e Maria Angélica tiveram, q.d.:<br /> 1 - João Dias Aranha, de Campinas, filho de Francisco Dias Aranha e de Maria Angélica de Moraes, casou no Amparo em 1864 com Porcina Maria José, de Taubaté, filha de José Leite Pinheiro e de Francisca Cândida de Assis (CA-5:50v)<br /> 2 - Augusto Dias Aranha, de Campinas, filho de Francisco Dias Aranha, já falecido, e de Maria Angélica de Moraes, casou no Amparo em 1870 com Carolina Leopoldina de Moraes Camargo, também campineira, filha do Capitão José Pedro de Moraes e de Francisca de Paula Camargo. (CA-6:10v)<br /> 3 - Maria Inácia de Moraes Aranha, filha do falecido Francisco Dias Aranha e de Maria Augusta de Moraes Aranha, casou no Amparo em 1873 com Antônio Emílio Cardoso de Almeida e Silva, português de Barcelos, filho de Manuel Francisco da Silva e da finada Maria Emília Cardoso de Almeida e Silva(CA-6:65v)Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-36812708953684475252012-01-22T08:52:00.002-08:002012-01-22T08:53:14.471-08:00JOSÉ GOMES BARBOSAO então Capitão José Gomes Barbosa, natural de Mogi Mirim, filho de Manuel Gomes de Oliveira e Generosa Alves de Andrade, casou em 1841 com Joaquina (ou Jesuína) Francelina da Conceição, amparense, filha de Manuel Rodrigues Cintra e Maria Rosa da Conceição. (CA-2:53v). Rosa Maria da Conceição era filha Rosa Maria Félix e de João de Siqueira Cardoso, patriarcas do clã SIQUEIRA CARDOSO, de Atibaia, cujos membros migraram em massa para o Amparo em princípios do século XIX. Em 1843 era Secretário do Fiscal da Freguesia. José Gomes Barbosa foi vereador na primeira legislatura da câmara municipal de Amparo, iniciada em 1857. <br />Da ata da Câmara de 1/7/1859 consta:– “Foi indicado pelo Vereador Capitão José Gomes Barbosa, que existia um curandeiro José Guedes Pinto de Vasconcellos curando de medicina contra o direito da Lei, sem apresentar documentos approvados, e a Camara foi de parecer unanimemente que se oficiasse ao mesmo exigindo que apresentasse documentos aprovados, e que se não ficava privado de poder exercer o emprego de medico ou Serurgião (sic)” (Atas, 1:34v)<br /> Depois de deixar a vereança José Gomes Barbosa dedicou-se ao comércio, obtendo licença para tanto em <br />15/2/1862, embora se apresentasse como lavrador em outras oportunidades. (Atas, 1:101). <br /> José Gomes Barbosa alcançou a patente de tenente-coronel da Guarda Nacional, comandante em 1873 do 7º Batalhão de Infantaria. Exerceu também o cargo de Juiz de Paz em 1854 e 1873; nesta vez obteve 115 votos. Também foi nomeado em 1862 suplente de Delegado de Polícia de Amparo (Atas, 1:114ª).<br /> Em 7/10/1868 aparece na lista dos suplentes mais votados para Juiz de Paz – os eleitos parecem ser todos do Partido Liberal e os suplentes do Partido Conservador:- Suplentes: Antônio Rodrigues da Silva, Lavrador, 119 votos, José Gomes Barbosa, Lavrador, 117 votos, Doutor Francisco Antônio de Araújo, Lavrador, 117 votos, Antônio José Alves Cordeiro, Lavrador, 112 votos – há outros com 14 votos e menos. (Atas, 2:76/77v)<br />A 10/5/1873 a Câmara Municipal tomou conhecimento de ofício da Presidência da Província, comunicando ter recebido representação de José Gomes Barbosa,“em que comunica ter esta Câmara concluído a apuração dos votos para vereadores e juízes de paz e não ter dado posse até então, determinando que esta Câmara com a maior urgência dê cumprimento ao artigo 105 da Lei n. 387, de 19/8/1846. Entrando em discussão foi pelo Presidente observado à Câmara que recebendo este ofício e vendo que a matéria nele contida (ilegível) um fato julgado pela mesma Câmara em virtude da mesma Lei, razão pela qual não julgou necessário Câmara Extraordinária para tomar conhecimento do mesmo ofício e que o excelentíssimo governo de tudo está ciente pelo último ofício por esta Câmara dirigido. Assim a Câmara resolveu arquivar o mesmo ofício e mais por estar próximo o dia da posse”.(Atas, 3:148/149)<br />A representação de Gomes Barbosa produziu efeito, pois em 14/5/1873 se procedeu ao juramento dos juízes de paz eleitos: Capitão Eduardo Augusto da Cunha Freire, Tenente-Coronel José Lourenço Gomes, e José Gomes Barbosa. (Atas,3:150) <br /> Em 1873 exercia o cargo de Delegado de Polícia. Ele tinha um sítio de 20 alqueires na "beira da estrada que vai para Bragança", comprado a Albino Alves de Oliveira em 1850, e uma chácara de dois alqueires, na margem do Camanducaia,"abeirando o barranco do rio velho", comprada em 1851 a Manuel Aranha de Campos. Também era dono de uma casa que, em 1860, "já se acha contratada para Casa da Câmara e Cadeia Pública". Mas também teve terras no bairro do Cascalho por volta de 1871 (Atas, 3:44). Morava em 1873 na Rua Direita, 25. Faleceu em 1875.(EFA, 137, 143, 200 – Almanak da Província de São Paulo para 1873, 416) <br /> José Gomes Barbosa e sua mulher tiveram:-<br /> 1- Firmina Hilária de Freitas, filha de José Gomes Barbosa e Jesuína Francelina da Conceição, casou no Amparo em 1870 com Jesuíno Alves de Andrade, filho de Jacinto Alves do Amaral e de Justina de Cerqueira César. (CA-6:13v) Jesuíno Alves de Andrade era dono da "Chácara do Ribeirão, casa e pasto, no subúrbio desta cidade" (Amparo), provavelmente herdada de José Gomes Barbosa, que ele e Firmina venderam em 1885 a Ansano Bruschini. (RIA, 4-C:459)Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-15048291376749825822012-01-22T08:52:00.001-08:002012-01-22T08:52:47.459-08:00ANTÔNIO JOSÉ ALVES CORDEIROMajor Antônio José Alves Cordeiro, natural de Porto Feliz, onde nasceu em 1809, filho do Capitão Custódio Manoel Alves, de Portugal, e de Ana Maria Novais Cordeiro, morador de Campinas durante algum tempo, era viúvo de Francisca Eugênia Pinto Ferraz, (com geração da primeira mulher do Major em SL,2:425); casou depois com Ana Franco da Silveira, (Ana fora batizada em 1839). Ana Franco da Silveira era filha de José Joaquim Franco da Rocha e de Maria Rosa da Silveira, esta filha de Francisco da Silveira Franco e de sua primeira mulher Ana Gertrudes de Campos; José Joaquim Franco da Rocha, por sua vez, era filho do Ajudante Daniel da Rocha Franco e de Francisca Pedroso Bueno (SL, 6:15). <br /> Antônio José Alves Cordeiro foi vereador na primeira legislatura da câmara municipal de Amparo, iniciada em 1857. Pertencia ao Partido Conservador e participara do combate de Venda Grande em 1842 do lado legalista. <br /> Em 1856 era proprietário de um sítio de terras lavradias no bairro de Três Pontes de 100 alqueires, comprado de Manuel Joaquim de Cerqueira César. Mais tarde vendeu essa fazenda do Salto Grande a Joaquim Bonifácio do Amaral, Visconde de Indaiatuba. Doou à Matriz de Amparo as imagens de N. S. dos Passos, N. S.. das Dores e do Senhor Morto, esculpidas naquela fazenda e depois "transportadas processionalmente para a matriz" (EFA, 104). Antônio José Alves Cordeiro e sua mulher Ana da Silveira Franco venderam em fins de 1874 duas fazendas situadas no município de Bragança a José de Oliveira Preto. Em uma delas, a Fazenda Pitangueiras, Antônio José era sócio de José Custódio Alves. <br /> Em 14/4/1873 ainda foi votado para Juiz de Paz, ficando em décimo lugar com apenas um voto (Atas,3:147).<br /> Antônio José e Francisca Eugênia tiveram os filhos:<br />3.1 - Maria Cordeiro Ferraz, casada em 1854 com Joaquim Floriano do Amaral, filho de Manuel Saturnino do Amaral e de Maria das Dores;<br />3.2 - Amália Eugênia Pinto Ferraz, casada em 1859 com Elias Lourenço Gomes, filho de José Lourenço Gomes e Ana Franco da Silveira;<br />. 3.3 - Ana;<br />3.4 - Francisca Eugênia Alves Moreira, casada com o coronel João Pedro de Godoy Moreira;<br /> Ana Franco da Silveira e Antônio José Alves Cordeiro tiveram:<br />3.5 - José Pedro Alves Cordeiro, casado com Almerinda Goulart;<br />3.6 - Maria Amélia da Silveira, casada com Salvador José de Miranda, filho do Capitão José Manuel Miranda, de Bragança;<br />3.7 - Ana Emília da Silveira Smith, casada com Walter Frederico Smith, da Irlanda, sem geração;<br />3.8 - Joaquim Cordeiro, casado com Francelina da Silveira Cordeiro, filha do Comendador Joaquim da Silveira Melo e de Ana Teolinda da Silveira, de São Roque (SL, 4:152). Pais de :<br /> 3.8.1 - Homero Cordeiro; casado.<br /> 3.8.2 - Lauro Cordeiro;<br /> 3.8.3 - Zita;<br /> 3.8.4 - Zilda Cordeiro, casada<br /> 3.8.5 - Dr. Clóvis Cordeiro, casado. <br />3.9 - Izabel da Silveira Campos, casada com Joaquim de Oliveira Campos, filho de João Xavier de Oliveira e de Gertrudes da Silveira Campos. Com geração.<br /> 3.10 - Amador Cordeiro, falecido solteiro;<br />3.11 - Constança Cordeiro, casada com Rafael Galvão Prestes, filho de Francisco de Oliveira Prestes; pais de:<br />3.11.1 - Marina Cordeiro Prestes, casada com Mauro Leite de Moraes, filho de Antônio Carlos de Moraes Bueno e de Maria Leopoldina Leite Sampaio; foram pais de: <br /> 3.11.1.1 - Carlos Prestes de Moraes, casado;<br /> 3.11.1.2 - Mauro Leite de Moraes Júnior, casado com Maria Lígia Pimentel, residentes em Santos, pais de:<br /> 3.11.1.2.1 - Carmen Lígia<br /> 3.11.1.2.2 - Gisela<br /> 3.11.1.2.3 - Marina.<br /> 3.11.1.3 - Dulce Prestes de Moraes <br /> 3.11.2 - Cid Cordeiro Prestes, casado<br /> 3.11.3 - Celeste Cordeiro Prestes <br />3.11.4 - José Cordeiro Prestes, casado;<br />3.11.5 - Paulo Cordeiro Prestes, <br />3.12 - Carlota Cordeiro, casada com o Dr. José Leite de Sousa, filho do Coronel Luís de Sousa Leite;<br /> 3.13 - Rafael Cordeiro, estudante em 1899;<br />3.14 - Adalberto Cordeiro, estudante de engenharia em 1899;<br />3.15 - Ana Maria Cordeiro Ferraz, natural de Campinas, casada no Amparo em 1854 com Joaquim Mariano do Amaral, também nascido em Campinas, filho de Manuel Saturnino do Amaral e de Maria das Dores. <br /> O Major Cordeiro faleceu em 1890.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-84804197419270178762012-01-22T08:51:00.000-08:002012-01-22T08:52:10.797-08:00ANTÔNIO DE GODOY MOREIRAHavia vários cidadãos de nome Antônio de Godoy Moreira no município de Amparo na época da primeira legislatura de nossa câmara municipal. Entretanto, o único que dispunha de força política para integrar a instituição nessa ocasião era Antônio Pedro de Godoy Moreira, filho do velho chefe conservador João Pedro de Godoy Moreira e de Inácia Pires de Ávila. <br /> João Pedro de Godoy Moreira, o primeiro desse nome, era filho de José Ortiz de Camargo e de Gertrudes Maria de Godoy, provavelmente bragantino, foi o tronco da família Godoy Moreira de nossa região. Ele casou-se em Bragança em 1811, em primeiras núpcias, com Inácia Pires de Ávila, filha de Felipe Pires de Ávila e de Maria Pires da Rocha; na segunda vez, casou em Mogi Mirim em 1827 com Ana Franco da Cunha, natural de Atibaia, filha de Pantaleão Pedroso da Cunha e de Maria Josefa de Almeida (SL, 1:360 - CM-1:99). Da primeira mulher teve 5 filhos entre os quais:-<br /> 1.1 - Antônio Pedro de Godoy Moreira, casado com Lina Maria de Godoy. Tenente da Guarda Nacional, era natural de Bragança.<br />Antônio Pedro e Lina foram pais de: <br />1.1.1 - Gertrudes Maria de Godoy, casada em 1873 com Augusto Antônio Fagundes. (RMV, 43 - CA-6:61/61v); pais do Prefeito Raul de Oliveira Fagundes, que por três vezes dirigiu a administração municipal de Amparo no século XX.<br />1.1.2 - Martinha Itina (sic) de Godoy, casou no Amparo em 1872 com José Augusto do Amaral Sousa, de Belém do Jundiaí, filho de Joaquim José do Amaral e de Francisca Eugênia de Barros. (CA-6:42v)<br /> Em 1862 o Tenente Antônio de Godoy Moreira foi nomeado terceiro suplente de Delegado de Polícia(Atas, 1:114ª).<br /> Antônio de Godoy Moreira vendeu em 1874 um imóvel rural no "lugar denominado Camanducaia", em Duas Pontes, controntando com Joaquim Policarpo Aranha, Antônio Carlos de Almeida Bicudo e outros. (RIA, 4:13, 83)<br /> Em 21/2/1876 foi apresentada à Câmara uma representação de “moradores dos bairros da Boa Vista, Areia Branca e Entre Montes, pedindo para abrir uma estrada passando por terrenos dos herdeiros da finada mulher do Capitão Antônio Pedro de Godoy Moreira, a dar na Estação de Pedreira (a este respeito deram-se como suspeitos os srs. Godoy Moreira e Egídio Cesarino, pelo que assumiu a Presidência o sr. José Pedro de Deus)” – adiado. (Atas, 3:276) <br />Quando houve a notícia de que Amparo seria visitado pelo Imperador Pedro II, a Câmara naturalmente se mobilizou. Em 28/5/1877 deliberou que para “tratar-se dos preparativos para recepção dos distintos hóspedes Imperiais nesta cidade por todo o mês de Junho entraria em combinação com os cidadãos Comendador Joaquim Pinto de Araújo Cintra, Comendador Zeferino da Costa Guimarães, Dr. Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda” e faria “nomear em cada bairro uma pessoa para os ajudarem, sendo os nomeados: Antônio Gonçalves de Oliveira Bueno, Luís de Sousa Leite, Paulino Xavier da Silveira, Major José Jacinto de Araújo Cintra, Capitão Antônio Pedro de Godoy Moreira, e outros”. (Atas,3:323)<br /> Antônio Pedro era irmão do Coronel João Pedro de Godoy Moreira, o segundo do nome, (em moço se chamava João Batista de Godoy Moreira), fundador de Pedreira, que foi casado com Francisca Eugênia Alves Cordeiro, filha do major Antônio José Alves Cordeiro e de sua primeira mulher Francisca Eugênia Pinto Ferraz. O Coronel João Pedro de Godoy Moreira era um dos chefes do Partido Conservador, ao lado do Senador Luís Leite e do Dr. Francisco Antônio de Araújo. Manteve-se na política até os últimos anos do século XIX, tendo aderido à República e sido eleito vereador em 1892. Também foi seu irmão o vereador José Pedro de Godoy Moreira, que presidiu a Câmara durante um largo período na quinta legislatura, de 1873 a 1877.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-9670249140972532152012-01-22T08:50:00.001-08:002012-01-22T08:50:56.575-08:00SUPLENTES CONVOCADOSFRANCISCO MARIANO GALVÃO BUENO <br />MARCOS EVANGELISTA DO AMARAL<br />ANTÔNIO PIRES DE GODOY JORGE<br />MANUEL SILVESTRE DA CUNHA MARTINS<br />JOSÉ IVO DE SOUSA PINTO <br />FRANCISCO RODRIGUES BORGES<br />LUÍS PINTO DE SOUSA ARANHA<br />ANTÔNIO JOSÉ DE OLIVEIRA<br />JOSÉ MANUEL DE MIRANDAUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-76960294666644670072012-01-22T08:48:00.001-08:002012-01-22T08:48:44.421-08:00FRANCISCO MARIANO GALVÃO BUENOEste suplente de vereador foi convocado em 1859, junto com Antônio Pires de Godoy Jorge e Marcos Evangelista do Amaral, para suprir a falta dos vereadores Antônio Rodrigues da Silva, Manuel Silvestre da Cunha Martins e José Ivo de Sousa Pinto (este também suplente anteriormente convocado - EFA, 170).<br /> Francisco Mariano Galvão, nascido em São Bernardo em 1821, foi casado com Alexandrina Ortiz Garcia, filha do capitão Bento Barbosa Ortiz. O casal morou em Campinas antes de se mudar para Amparo. Francisco Mariano possuia uma grande fazenda oom uma colônia estrangeira, muito elogiada em 1860 pelo Barão J.J. Von Tschudt, que informou ser "o fazendeiro um dos mais condescendentes e bons que se possa imaginar". Em 1857 Francisco Mariano exercia as funções de Juiz de Paz. Francisco Mariano e Alexandrina deixaram vasta e ilustre descendência:<br /> 1 - Francisco Mariano Galvão Bueno, "Nhonhô da Chácara", casado com Carlota Zanella, filha dos austríacos Francisco José Zanella e Maria Antonieta Isch; era lavrador e exerceu cargos públicos, tendo sido eleito vereador em 1881 e presidente da câmara municipal de Amparo em 1897; com geração em Prestes Barra, 54:<br />1.1 - Francisca Galvão Bueno, casada com o Dr. Paulo Ramos de Oliveira, advogado em São Paulo; com geração:<br /> 1.1.1 - Paulo;<br /> 1.1.2 - Maria Luísa<br /> 1.1.3 - Carlos Eduardo<br />1.2 - Alexandrina Galvão Bueno, casada com o Dr. Mário Teixeira de Freitas, engenheiro em São Paulo; com geração: <br /> 1.2.1 - Mário;<br /> 1.2.2 - Caio<br /> 1.2.3 - Tadeu<br /> 1.2.4 - Marcos<br />1.3 - Francisco Mariano Galvão Bueno Filho, casado com Gabriela Junqueira, com geração:<br /> 1.3.1 - Carlos Mariano;<br /> 1.3.2 - Francisco Mariano <br />1.4 - Maria Isabel Galvão Bueno, procuradora do Estado, já falecida, foi casada com Paulo Augusto Rui Barbosa Batista Pereira, filho do escritor Dr. Antônio Batista Pereira e de Adelaide Rui Barbosa, filha do grande jurista Dr. Rui Barbosa de Oliveira; com geração:<br /> 1.4.1 - Maria Augusta;<br /> 1.4.2 - Lucila Maria<br /> 1.4.3 - Maria Regina.<br />1.5 - Afonso Galvão Bueno, casado com Helena Estanislau do Amaral, filha do Dr. Milton Estanislau do Amaral e Alice de Sousa; com geração: <br /> 1.5 1 - Afonso Mariano Galvão Bueno ;<br />1.6 - Ana Galvão Bueno, casada com José Cintra Franco;<br />2 - Afonso Galvão Bueno; com geração. Foi um dos sócios fundadores do Club 8 de Setembro em 1885.<br />3 - Maria Isabel Galvão Bueno, casada com José Joaquim Franco da Rocha; veja FRANCO , tronco VI, pais do:<br />3.1 - Dr. Francisco Franco da Rocha, célebre psiquiatra brasileiro, fundador do Hospital do Juqueri, na hoje cidade de "Franco da Rocha", em homenagem a ele. Foi casado com Leopoldina Lorena Machado, com geração.<br />4 - Francisca Maria Galvão Bueno, casada em 1862 com seu parente Francisco Antônio de Oliveira Prestes, filho de Antônio Joaquim de Oliveira Prestes e de Maria Perpétua; foram pais de:<br />4.1 - Carlos Galvão Prestes, nascido no Amparo em 1867, casado a primeira vez com Durvalina Bueno, e a segunda vez com Maria Catarina Buonchristiani, filha de Caetano e Raquel Buonchristiani. Sem geração da primeira mulher, teve da segunda cinco filhos:<br />4.1.1 - Carlito Prestes, casado com Jaci Nóbrega, filha de João de Sousa Nóbrega e Maria Nóbrega.<br /> 4.1.2 - Celeste Prestes, solteira<br />4.1.3 - Angelina Prestes, casada com Armando Nóbrega, pais de:<br /> 4.1.3.1 - Marli Prestes Nóbrega<br /> 4.1.3.2 - Cleri Prestes Nóbrega.<br />4.1.4 - Bernardino Galvão Prestes, casado com Idalina Ferraz, filha de Antônio Ferraz, pais de:<br />4.1.4.1 - Dalila Prestes, casada com José Sevá, advogado em Campinas.<br />4.1.5 - Dr. Rafael Galvão Prestes, farmacêutico, advogado, fazendeiro e político em Amparo, onde foi Prefeito Municipal e depois deputado estadual, casado com Constância Cordeiro, com geração.<br />5 - Carolina Galvão Bueno, casada com Afonso Henrique de Sousa Sampaio, filho de Bernardo José de Sampaio e de Maria Carolina de Sousa, neto paterno do Capitão Francisco de Paula Camargo e Petronilha Clara Rodrigues do Amaral, mencionados por Silva Leme, 1:238/242. Afonso e Carolina foram pais de:<br />5.1 - Bernardo Galvão de Sampaio, casado com Clara Nogueira da Mota, filha de Fernando Maria Nogueira da Mota, pais de:<br /> 5.1.1 – F ernando<br /> 5.1.2 - Carolina<br /> 5.1.3 - Mariana<br /> 5.1.4 - Maria<br /> 5.2 - Francisco Galvão de S.Paio; casado; pai de:<br />5.2.1 - Dr. Paulo Sampaio, médico em Amparo; casado, com geração;<br /> 5.3 - Paulo Galvão de Sampaio<br /> 5.4 - Antônio Galvão de Sampaio<br /> 5.5. - Marieta Galvão de Sampaio.. <br /> 6 - Florisbela Galvão Bueno;Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-60958833542075017992012-01-22T08:47:00.000-08:002012-01-22T08:48:06.662-08:00MARCOS EVANGELISTA DO AMARALMarcos Evangelista do Amaral, casado em 1854 no Amparo com sua parente Maria Benedita Xavier, filha do Tenente Pedro Antônio Xavier, era filho de Leandro Mendes do Amaral e de Cândida Maria Leite. Era neto do Alferes Salvador Mendes do Amaral e bisneto do patriarca atibaiense João de Siqueira de Alvarenga. Em 1858 residia no bairro do Lambedor e assinava um requerimento sobre a necessidade de um caminho para a vila. (Atas, 1:13) <br /> Em 24/5/1859 foi nomeado Tesoureiro das Obras da Matriz (Atas, 1:31v). Nesse mesmo ano era Inspetor do Caminho do Bairro dos Farias e Lambedor (Atas, 1:38)<br /> Em 26 de Setembro de 1859 foi convocado, junto com o Capitão Francisco Mariano Galvão Bueno e Antônio Pires de Godoy Jorge, para substituir os vereadores faltantes Manuel Silvestre da Cunha Martins, José Ivo de Sousa Pinto, e Antônio Rodrigues da Silva. (Atas, 1:41)<br /> Em 8/10/1859 fez parte da comissão que deu parecer favorável sobre a compra da ponte de Manuel Alves Cardoso, para estabelecer comunicação com a vila de Belém do Jundiaí, hoje Itatiba. O parecer foi aprovado por unanimidade e a compra realizada, com o que se conseguiu finalmente uma ligação com Itatiba. (Atas, 1:43).<br /> Marcos Evangelista do Amaral serviu como vereador até agosto de 1860.<br /> Marcos Evangelista já era falecido em 1863, quando sua viúva se casou com Marciano Franco do Amaral.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-22352333402195857062012-01-22T08:46:00.002-08:002012-01-22T08:47:14.996-08:00ANTÔNIO PIRES DE GODOY JORGEAntônio Pires de Godoy Jorge, natural de Bragança, onde nasceu em 1820, filho de pai incógnito e de Ana Jacinta da Cunha, foi casado no Amparo em 1844 com Rosa Maria da Conceição, viúva de Inácio Alves de Oliveira. Rosa Maria, ao que parece, faleceu pouco depois, já que fez testamento em 21/1/1845. Ela era filha de Salvador Gonçalves Teixeira e Gertrudes Maria de Jesus. Consta ser Antônio Pires de Godoy Jorge o pai do jornalista amparense Jorge Pires de Godoy, autor dos "Almanaques do Amparo" e um dos pioneiros da imprensa local, que mais tarde, já no século XX, também foi vereador. Até pouco tempo, só se conhecia o nome de um outro parente seu, sua irmã Josefa Maria da Conceição (Atas, 3:382383). Mas o testamento de Francisco Antônio da Cunha Claro, encontrado no arquivo do Cartório do 1º Ofício de Amparo, livro 4:15, esclarece que o testador era irmão de Antônio Pires de Godoy Jorge e de Silvestre da Cunha Claro.<br /> Em 1846 Godoy Jorge era Agente da Coletoria da Província em Amparo. Foi o primeiro Procurador da Câmara nomeado em 1857, cargo que equivaleria hoje a "gerente geral" da administração municipal, encarregado de executar as determinações da câmara (Atas, 1:2v).<br /> Antônio Pires de Godoy Jorge era suplente de vereador na primeira legislatura de nossa câmara municipal e foi convocado a assumir o cargo. Era integrante do Partido Liberal, tendo se envolvido no grave conflito ocorrido na Igreja do Rosário em 2 de fevereiro de 1869, entre liberais e conservadores (EFA, 34). Foi eleito Juiz de Paz em 1861.<br />Em 24/12/1862 foi nomeado suplente do Juiz Municipal e de Órfãos de Amparo, provimento que se repetiu em 8/10/1866. (Atas, 1:122v/123 - 2:24v/25) <br /> Era dono de um terreno murado na Rua Direita, que após alguns desacertos com relação ao preço, acabou sendo vendido à Câmara em 1871. (Atas, 3:46/47). E mesmo atarefado com suas múltiplas atividades, em 25/5/1872 fez pessoalmente a apreensão de animal de Serafim de Godoy Bueno que vagava em suas terras. (Atas,3:102) Poucos anos depois era Godoy Jorge multado pela apreensão de animais seus em terras de vizinhos; alegou queda de cerca de pau-a-pique que separava sua propriedade da do vizinho. (Atas, 3:335)<br /> Em 15/6/1874, José Pedro de Deus e João Antônio Gonçalves indicaram que se conservasse o Diretório das Obras da Matriz, no qual era Procurador o Tenente Antônio Pires de Godoy Jorge. (Atas,3:216)<br />Foi um dos maçons amparenses que outorgaram procuração em 4/3/1875 ao Conselheiro Saldanha Marinho para reclamar do Governo Imperial contra as bulas papais que excluiam os “pedreiros livres” dos atos da Igreja. (1º of., 33:162v/ 164v)<br /> Elegeu-se vereador novamente em 1865 e 1877, tendo presidido a câmara em muitas sessões. Acompanhou Bernardino de Campos e outros liberais que se tornaram republicanos. Em sua casa foi realizada em 10 de março de 1878 a reunião dos membros do Partido Republicano para a escolha de representante no congresso do partido, a ser realizado na capital. <br />Na sessão da Câmara de 16/4/1877 foi apresentada uma indicação de Bernardino e Godoy Jorge para representar ao Poder Legislativo (do Império) sobre a necessidade de estabelecer no país “plena liberdade religiosa”, “para aumentar a população moralizada e determinar a fixação de capitais no pais” (sic) (Atas,3:319). Na sessão de 1/6/1877 essa proposta de plena liberdade religiosa no país, apresentada por Bernardino, Godoy Jorge e Gomide foi discutida; falaram a favor da proposta Bernardino, Godoy Jorge e Gomide; contra falou Nunes Jr.; posta a votos foi rejeitada. (Atas, 3:325/326) <br /> Chegou a tenente-coronel da Guarda Nacional no final do século XIX. Em 1885 ocupou o cargo de Delegado de Polícia. (EFA, 36, 87)<br /> Godoy Jorge era proprietário em 1890 de terrenos no Ribeirão, na estrada do Morro das Pedras (EFA, 36, 72), que provavelmente integravam o sítio de 200 alqueires que ele havia declarado ao Registro Paroquial de Terras em 1856. (RPT, 272). Faleceu aos 70 anos em 6/5/1890.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4536295451775853439.post-82205075904627765122012-01-22T08:46:00.001-08:002012-01-22T08:46:36.353-08:00MANUEL SILVESTRE DA CUNHA MARTINSManuel Silvestre da Cunha Martins foi suplente de vereador na primeira legislatura de nossa câmara municipal. Chegou a ser convocado em outubro e dezembro de 1858 e a exercer o mandato, mas acabou substituído pelo José Ivo de Sousa Pinto,.em abril de 1859. Voltou à vereança em maio desse ano.<br /> Era integrante do Partido Liberal, tendo participado do combate de Venda Grande, nos arredores de Campinas, na Revolução de 1842, onde os rebeldes liberais foram derrotados por Caxias. (Jolumá Brito). <br /> Foi um cidadão bastante ativo, envolvido em numerosos projetos e obras, inclusive a construção de estrada e ponte sobre o rio Jaguari, na estrada para Itatiba (projeto que não se completou, pois a Câmara acabou comprando uma ponte de Manuel Alves Cardoso), e um primeiro loteamente, no bairro de Entre Montes. Também foi contratado pela câmara para construir uma ponte no bairro do Ribeirão na estrada para Campinas, "em combinação com João Pedro de Godoy Moreira". <br /> Manuel Silvestre da Cunha Martins e sua mulher Maria do Carmo Martins haviam vivido em Casa Branca e em São José da Formiga, em Minas Gerais, acabando por se radicar no Amparo, onde foram proprietários de um sítio no bairro da Areia Branca. Manuel Silvestre já era falecido em 1867 e deixou ilustre descendência em Amparo com os filhos:<br /> 1 - Maria Romana, natural de Casa Branca, que casou em 1852 no Amparo com José Adriano Martins da Cunha, natural de Pouso Alegre, filho de José Martins da Cunha e de Ana Custódia da Conceição.<br /> 2 - José Silvestre da Cunha Martins, natural de São José da Formiga - MG, casou no Amparo em 1852 com Gertrudes Ana da Conceição, natural de Bragança, filha de Antônio Barbosa de Lima e Ana Maria dos Santos.<br /> 3 - Gertrudes do Carmo Martins, filha de Manuel Silvestre da Cunha, já falecido, e de Maria do Carmo Martins, casou no Amparo em 2/3/1867 com José de Oliveira Bueno Prado, natural de Campinas, morador de Amparo, filho de Francisco José de Oliveira, já falecido, e de Joaquina Cândida Bueno. (CA-5:109v). Tiveram q.d.:<br />` 3.1 - Dr. Alfredo Patrício do Prado Paulista, nascido em 1869 em Amparo, foi casado com Júlia Cintra do Prado, nascida em 12 de Maio de 1865 em Amparo, falecida em 1932, filha de Joaquim Pinto de Araújo Cintra, 2.0 Barão de Campinas, que nasceu em Atibaia em 13 de Agosto de 1824, e faleceu em Amparo em 13 de Janeiro de 1894. O Barão de Campinas foi casado em Atibaia com sua prima Ana Francisca da Silveira Cintra, filha de Joaquim Cintra da Silveira e de Helena de Moraes Cintra. O Dr. Alfredo Patrício e Júlia foram pais de:-<br />3.1.1 - Dr. Amador Cintra do Prado, nascido em 1897 em Amparo, engenheiro, casado em primeiras núpcias com sua prima Carmen Cintra Ferreira, pais de:<br /> 3.1.1.1 - Luíz Patrício, nascido em 1929, engenheiro, casado com Maria Alice Berardo Pimentel.<br /> Em segundas núpcias, o Dr. Amador Cintra do Prado casou com D. Mirtes Cintra Pimentel; pais de:<br /> 3.1.1.2 - Maria Cecília;<br /> 3.1.1.3 - Alfredo<br /> 3.1.1.4 - Maria Inês<br /> 3.1.1.5 - José Roberto<br /> ` 3.1.1.6 - Fábio<br /> 3.1.1.7 - Amador<br />3.1.2 - Dr. Lúcio Cintra do Prado, nascido em 7 de março de 1899, desembargador, casado com Judite Barroso de Sousa; pais de:<br /> 3.1.2.1 - Maria Lúcia Cintra do Prado, casada com Carlos Eduardo Barreto, filho de Oscar Barreto e de Alzira Sales de Oliveira (irmão do Dr. Armando Sales de Oliveira, governador de S. Paulo)<br /> 3.1.2.2 - Maria Dalila<br /> 3.1.2.3 - Iolanda Maria<br /> 3.1.2.4 - Ana Maria<br /> 3.1.2.5 - Maria Beatriz<br />3.1.3 - Dr. Felício Cintra do Prado, médico,casado com Leonor Guimarães de Queiroz, filha de Plínio de Queiroz e de Lucilia Guimarães; pais de:<br /> 3.1.3.1 - Luiz Eduardo<br /> 3.1.3.2 - Heloísa Maria<br /> 3.1.3.3 - Fernando<br /> 3.1.4 - Anita, freira dominicana.<br />3.1.5 - Nair Cintra do Prado, casada em 1926 com o Dr. Rui Lopes de Burgos, médico, filho do Dr. Coriolano Barreto de Burgos e de Elisa Lopes; pais de: <br /> 3.1.5.1 - Armando <br /> 3.1.5.2 - Maria Helena<br /> 3.1.5.3 - Carmen<br /> 3.1.5.4 - Sílvia<br /> 3.1.5.5 - Anita<br />3.1.6 - Dr. Luiz Cintra do Prado, engenheiro, casado com Maria Celina Ferreira, filha de Luiz Leme Ferreira; pais de:<br /> 3.1.6.1 - Aluísio<br /> 3.1.6.2 - Mariana<br /> 3.1.6.3 - Elisabeth<br /> 4 – Tomás da Cunha Martins, fazendeiro em Entremontes por volta de 1875. (1º of., 35:19v)<br /> 5 - Certamente também era seu filho o homônimo Manuel Silvestre da Cunha Martins, casado com Maria Nazaré dos Santos Martins, que, em 9/8/1875, hipotecou um sítio em Entremontes a José de Oliveira Bueno e Prado.Unknownnoreply@blogger.com