GABRIEL LEITE DA CUNHA

Gabriel Leite da Cunha, suplente de vereador, foi convocado em 24 de dezembro de 1862 para suprir a ausência de vereadores faltantes. Era campineiro, filho de José Custódio Leite do Canto e de sua segunda mulher Ubaldina da Cunha Paes Leme. Dele escreveu Silva Leme "Gabriel Leite da Cunha casou e teve geração". (S.L., 3:450)
Entretanto, descobrimos que Gabriel foi casado com Carolina Maria Ferreira e que teve pelo menos a filha Ubaldina Carolina Ferreira, natural de Campinas, que foi casada em 1865 no Amparo com Francisco da Costa Bispo (este voltou a se casar depois com Inocência Leite da Cunha, viúva de José Ferreira da Cunha. Inocência era irmã do Coronel Luís de Sousa Leite, o que nos faria presumir que este suplente pertencia às hostes conservadoras, mas as Efemérides Amparenses informam que ele pertencia ao Partido Liberal). (EFA, 158).
Gabriel foi proprietário de um sítio de 30 alqueires no bairro da Boa Vista, em Amparo, confrontando com Hércules Florence, Lucas de Siqueira Franco e outros, o que o coloca nas proximidades da Areia Branca, sítio esse que foi comprado do Capitão Salvador de Godoy Moreira em 1850. Podemos acrescentar ainda que Gabriel recebeu de sua filha Ubaldina e de seu genro Francisco da Costa Bispo uma gleba de oitenta alqueires de terras na Fazenda da Barra. (1º of., 33:40)
Em 18/8/1873 apresentou requerimento pedindo relevação de multa por faltar na fatura da estrada da Boa Vista, alegando que estava ausente. A multa foi relevada (Atas, 3:173 e 183)
O ex-vereador Gabriel Leite da Cunha faleceu em Campinas, já viúvo, em 1877.