ANTÔNIO JOSÉ DE OLIVEIRA

Antônio José de Oliveira foi primeiro suplente de vereador na primeira legislatura de nossa câmara municipal, convocado em 18 de outubro de 1858 para substituir Joaquim Mariano Galvão de Moura Lacerda, que renunciara. Era natural de Atibaia, lavrador, casado com Maria Brandina de Oliveira. Também era conhecido como Antônio Domingues. Fora contratado em 1846 para "pilar as taipas da igreja nova da Matriz", e, em 1852, pelo preço de 5:400$000 para completar as obras da Matriz. Em 1854 foi multado em dez mil réis por estar comerciando sem licença. (PO, 51)
Em sua casa foi instalada em 14 de novembro de 1857 a Câmara Municipal da Vila do Amparo.(EFA, 135, 180 e 187, e 196, 198)
` Antônio José de Oliveira e sua mulher Maria Brandina de Oliveira foram donos de um sítio de 80 alqueires na estrada de Amparo para Socorro, que venderam a Querubim Bertoldo de Sousa em 15/2/1856. (RPT, 121A), Em 1860 era Juiz de Paz, mas havia se mudado de Amparo (Atas, 1:53)
Deve ser o mesmo que, em 1841, foi nomeado comandante da Secção de Cavalaria da Guarda Nacional de Amparo, recentemente criada. Em 1844 era nomeado suplente de subdelegado. Também deve ser o mesmo que foi Fiscal da Capela Curada em 1837, encarregado pela Câmara de Bragança de vigiar pela administração urbana e pelas estradas vicinais.
Não deve ser confundido com o homônimo Antônio José de Oliveira, natural de Bragança, filho de Félix Antônio da Silva e de Joana Maria de Camargo, que casou no Amparo em 1849 com Joaquina Maria Francisca, também conhecida por Joaquina Maria do Espírito Santo, natural de Juqueri, filha de Francisco José de Miranda e de Leopoldina Maria (CA-2:95).