FRANCISCO ANTÔNIO DE ALMEIDA

Francisco Antônio de Almeida, nascido em Bragança, casado em 1864 em Amparo com Ana Maria Jacinta, viúva de Daniel Domingues do Passo, era filho do Alferes Antônio Joaquim de Almeida, casado com Gertrudes Maria de Jesus. O Alferes Antônio Joaquim era filho de Francisco de Almeida Machado, filho de Antônio Machado Cardoso e de Catarina Corrêa de Almeida, casado em 1788 na Conceição dos Guarulhos com Custódia Bueno da Silva, filha de Francisco Bueno de Azevedo e de Rosa Maria (SL, 1:399 e 5:337). Esse casal Francisco e Custódia foi morador em Amparo onde possuia um sítio com a extensão de 450 alqueires, ou seja, uma grande propriedade, que divisava, entre outros, com o capitão Francisco Mariano Galvão Bueno e com o rio Camanducaia.
Francisco Antônio de Almeida era cunhado do vereador Antônio Manso de Almeida, filho de Manoel Manso de Almeida e Ana Joaquina de Oliveira, casado com Carolina Severina de Almeida, irmã de Francisco Antônio.
Francisco Antônio de Almeida foi um dos quatros suplentes convocados em 16/9/1866, que se recusaram a assumir o cargo. A Câmara os dispensou e convocou os imediatos em votos. (Atas, 2:47v)
O episódio deu margem a uma crítica ao seu cunhado, o vereador Manso de Almeida. Em 14/9/1866, “pelo Vereador Palhares foi pedida a palavra e disse à Câmara que há três sessões mais ou menos o Vereador Almeida (Antônio Manso de Almeida) apresenta parte de doente, e agora oficiou a Câmara que deixava de comparecer por que o seu Cunhado Francisco Antônio de Almeida vinha tomar posse como Suplente de Vereador, e finalmente a Câmara mandou oficiar que devia hoje comparecer nos trabalhos, visto que o seu Cunhado deixou de tomar posse, torna a oficiar que não comparecia por incomodos de saude e entendia que devia ser multado e que para a absolvição da multa imposta que se justificasse, o que posto a votos pelo Presidente foi aprovado a multa sendo vencido o Vereador Ribeiro”. (Atas, 2:48v/49v)
Apesar da sua pouca vontade em colaborar com a Câmara Francisco Antônio de Almeida foi novamente candidato à vereança em 1873, obtendo 9 votos, ficando mais uma vez como suplente para o quatriênio 1873/1877. (Atas,3:147)
Nesse mesmo ano estava construindo um prédio na cidade, para cujo terreno pediu alinhamento. (Atas,3:153)
Em 21/12/1874 foi examinado um requerimento de Francisco Antônio de Almeida pedindo alívio de multa, por falta de peso em um quilo de toucinho, o que indica que foi dono de açougue. O seu pedido foi indeferido. (Atas,3:243 e 248)