EDUARDO AUGUSTO DA CUNHA FREIRE

O Capitão Eduardo Augusto da Cunha Freire, filho de Joaquim Pedro da Cunha Freire, de Portugal, e de Umbelina Inês de Vasconcelos, natural de Atibaia, foi casado com Francisca Cintra de Campos Freire, filha do Tenente Antônio Pinto de Araújo Cintra, irmão do chefe liberal Joaquim Pinto de Araújo Cintra, Barão de Campinas. Francisca Cintra era irmã de Escolástica de Araújo Cintra Nunes, casada com José Pinto Nunes Júnior, bacharel em Direito, fazendeiro no Amparo, vereador em 1869 e 1876.
Em 15/4/1873 o Presidente Nunes Jr. convocou seis suplentes da legislatura que se findava para “fazer a apuração dos cidadãos mais votados para Vereadores da Câmara Municipal e Juízes de Paz desta Paróquia”, na ordem dos votos: Antônio Manuel de Arruda, Antônio Ferreira de Camargo Andrade, José Francisco Leme, Eduardo Augusto da Cunha Freire, Domingos Francisco de Moraes e Cerino Antônio Dantas de Vasconcelos. Esses suplentes deveriam comparecer no dia marcado para essas formalidades. (Atas,3:145)
Em 14/4/1873 entre os suplentes de vereadores eleitos para o quatrienio 1873/1877 estava novamente Eduardo Augusto da Cunha Freire, 7 votos. (Atas,3:147)
Mas, na mesma data, Eduardo Augusto estava entre os cidadãos votados para Juiz de Paz com a expressiva soma de
123 votos (Atas,3:147). No mesmo dia prestou juramento de juíz de paz eleito, juntio com o Tenente-Coronel José Lourenço Gomes e José Gomes Barbosa. (Atas,3:150)
Em 2/7/1873 moradores do bairro do Pary pediram licença para abrir atalho passando por terras do Capitão Eduardo Augusto da Cunha Freire, a sair na estrada que vem para esta cidade; foi nomeada uma comissão na Câmara para estudar o assunto. (Atas,3:166)
Em 4/5/1874 Eduardo Augusto foi indicado para membro do Diretório das Obras da Matriz, junto com o Dr. Carlos Augusto do Amaral Sobrinho, Antônio Gomes (Gonçalves?) de Oliveira Bueno e o Capitão Antônio Pedro de Godoy Moreira. (Atas,3:212)
A 6/11/1875 foi apresentado à Câmara requerimento de D. Maria de Campos Cintra e Eduardo Augusto de Campos Freire recorrendo ao Presidente da Província contra a decisão da Câmara no atalho do bairro do Pary. (Atas, 3:265/266)
São essas as informações obtidas sobre esse político amparense até agora.