ANTÔNIO MANSO DE ALMEIDA

Antônio Manso de Almeida, vereador eleito em 1865, era casado com sua prima Carolina Severina de Almeida, filha do Alferes Antônio Joaquim de Almeida e de Gertrudes Maria de Jesus. Ele era filho de Manuel Manso de Almeida e de Ana
Joaquina de Oliveira e sobrinho do Alferes Antônio Joaquim de Almeida, suplente convocado em 1862.
Seu avô Francisco de Almeida Machado, filho de Antônio Machado Cardoso e de Catarina Corrêa de Almeida, casou em 1788 na Conceição dos Guarulhos com Custódia Bueno da Silva, filha de Francisco Bueno de Azevedo e de Rosa Maria (SL, 1:399 e 5:337). Francisco foi morador em Amparo onde possuia um sítio com a extensão de 450 alqueires, ou seja, uma grande propriedade, que divisava, entre outros, com o capitão Francisco Mariano Galvão Bueno e com o rio Camanducaia.
Manso de Almeida sofreu uma dura por suas repetidas ausências às sessões da Câmara. Em 14/9/1866, “pelo Vereador Palhares foi pedida a palavra e disse à Câmara que há três sessões mais ou menos o Vereador Almeida (Antônio Manso de Almeida) apresenta parte de doente, e agora oficiou a Câmara que deixava de comparecer por que o seu Cunhado Francisco Antônio de Almeida vinha tomar posse como Suplente de Vereador, e finalmente a Câmara mandou oficiar que devia hoje comparecer nos trabalhos, visto que o seu Cunhado deixou de tomar posse, torna a oficiar que não comparecia por incomodos de saude e entendia que devia ser multado e que para a absolvição da multa imposta que se justificasse, o que posto a votos pelo Presidente foi aprovado a multa sendo vencido o Vereador Ribeiro”. (Atas, 2:48v/49v)