JOAQUIM INÁCIO DE CAMPOS BUENO

Joaquim Inácio de Campos Bueno, natural de Itatiba, filho do Alferes, depois Tenente, Manuel José de Campos Bueno e Maria Teresa de Vasconcelos, casou no Amparo em 1864 com Cândida Maria de Jesus, filha de Modesto Mendes do Amaral e Joana Maria (CA-5:48 - SL, 1:378, 4-10)
Na ata da Câmara de 8/2/1865 consta que “pelo Vereador Palhares foi indicado que se demita o Fiscal Francisco Vicente Borges visto não se achar nesta Vila por muito tempo sem que participasse à mesma a sua saída, o que posto em discussão e a votos, ninguém pediu a palavra, foi demitido, ficando porem obrigado a prestar suas contas, e foi indicado pelo mesmo Vereador que se nomeie o Cidadão Joaquim Inácio de Campos Bueno para o lugar vago, o que posto em discussão e a votos foi aprovado”. (Atas, 1:176v)
Em 14/9/1866 a Câmara convoca os vereadores suplentes Joaquim Inácio de Campos Bueno e Manuel Joaquim de Cerqueira Cesar para preencher vagas, mas estes pedem escusa e não comparecem. (Atas, 2:48v/49v)
Joaquim Inácio de Campos Bueno foi um dos maçons amparenses que outorgaram procuração em 4/3/1875 ao Conselheiro Saldanha Marinho para reclamar do Governo Imperial contra as bulas papais que excluiam os “pedreiros livres” dos atos da Igreja. (1º of., 33:162v/164v)
Em 6/11/1884 Joaquim Inácio de Campos Bueno contrata com a Câmara os serviços de remoção do lixo, mas esse contrato é desfeito logo a seguir, em 18/12/1884. (Atas, 4:194v e 198)
Em 10/8/1886 ocorre o falecimento do Procurador da Câmara João Crisóstomo da Silveira; foi indicado José Firmino de Lima para sucede-lo, dando como fiador Albino Alves do Amaral, mas o assunto acabou adiado. O nomeado foi Joaquim Inácio de Campos Bueno, com fiança de Modesto Mendes do Amaral. (Atas, 5:100v, 101v e 102)
A 2/11/1888 o Procurador da Câmara Joaquim Inácio de Campos Bueno, doente, pediu horário especial de trabalho. (Atas, 6:210)
Em 11/9/1892 a Câmara recebe um ofício do Procurador Joaquim Inácio de Campos Bueno, declarando que, tendo falecido seu sogro, Modesto Mendes do Amaral, que era seu fiador no emprego, apresenta como novo fiador Bernardino Alves de Sousa. Foi arbitrada a fiança em 20:000$000 (vinte contos de réis) e aceito o novo fiador. (Atas, 8:73)