DOMINGOS FRANCISCO DE MORAES

Em 15/4/1873 o Presidente Nunes Jr. convocou seis suplentes da legislatura que se findava para “fazer a apuração dos cidadãos mais votados para Vereadores da Câmara Municipal e Juízes de Paz desta Paróquia”, na ordem dos votos: Antônio Manuel de Arruda, Antônio Ferreira de Camargo Andrade, José Francisco Leme, Eduardo Augusto da Cunha Freire, Domingos Francisco de Moraes e Cirino Antônio Dantas de Vasconcelos. Esses suplentes deveriam comparecer no dia marcado para essas formalidades. (Atas,3:145)
Domingos Francisco de Moraes era filho de Manuel Joaquim de Moraes e de sua primeira mulher Maria Barbosa de Camargo, filha do Sargento-mor Domingos da Costa Machado e sua primeira mulher Manuela de Camargo Penteado, gente de Campinas. (S.L. 7:139/140) Domingos Francisco de Moraes era casado com Antônia Joaquina Bueno de Moraes (1ºof., 34:82) Antônia Joaquina era filha do Capitão Cândido José Leite Bueno e de Ana Esméria da Silva, moradores de Rio Claro em 1846. (S.L., 5:165)
Domingos Francisco de Moraes e Antônia Joaquina Bueno de Moraes eram pais de Antônio Carlos de Moraes Bueno, casado com Maria Leopoldina Leite, filha de Bernardo José de Sampaio e de Maria Leopoldina Leite de Sampaio, sobrinha do vereador Antão de Paula Sousa; Antônio Carlos também foi vereador em Amparo nos primeiros anos da República (S.L, 1:240/241). Outro filho, Manuel de Moraes, filho de Domingos e de Antônia Joaquina, foi casado com Gertrudes Maria de Sousa Toledo, filha do vereador Antão de Paula Sousa e de Gertrudes Maria de Toledo (S.L. 1:240). Um terceiro filho, Urbano de Moraes Bueno, foi fazendeiro em Amparo, no Bairro de Duas Pontes.
Em 3/9/1877 a Câmara Municipal de Amparo organizou comissões para angariar donativos para o Monumento da Independência do Brasil; uma delas, no bairro das Duas Pontes era constituída por: Paulino Xavier da Silveira, Domingos Francisco de Moraes e Manuel Carlos Aranha. (Atas, 3:336)